Com frequência os cidadãos confrontam-se com elevados consumos energéticos nas suas casas e locais de trabalho, aspirando a medidas que lhes permita reduzi-los. Neste contexto, foi desenvolvido um projecto financiado por fundos comunitários que visa ajudar os cidadãos a diminuir os gastos energéticos, reduzindo assim a emissão de gases com efeito de estufa e a pegada ecológica das habitações particulares.
O projecto DEHEMS(Digital Environmental Home Energy Management System), desenvolvido por um consórcio constituído por entidades do Reino Unido, Bulgária e Roménia, permite uma monitorização dos consumos de energia em tempo real e, ainda, a comparação de valores com os vizinhos através da TV, do PC ou até de aplicações para redes sociais. O DEHEMS pode também ser aplicado em escolas e pequenos negócios.
Em Portugal está a ser comercializado um produto similar desde a semana passada, de acordo com o que foi noticiado.
Visando ajudar os investigadores a enriquecer as suas aptidões e competências durante toda a sua carreira, a iniciativa insere-se no Programa de Trabalho “Pessoas” do 7º Programa-Quadro, que tem como objectivo apoiar a mobilidade de investigadores e o desenvolvimento de carreiras dentro e fora da União Europeia.
A Comissão Europeia anunciou uma injecção de quase 7 000 milhões de EUR para conceder um arranque à inovação através da investigação, prevendo se que o maior pacote de financiamento deste tipo jamais atribuído no âmbito do sétimo programa-quadro de investigação da UE (7PQ), venha a gerar, a curto prazo, cerca de 174 000 postos de trabalho e, ao longo de 15 anos, quase 450 000 postos de trabalho e 80 mil milhões de EUR de crescimento do PIB.
As universidades, os organismos de investigação e a indústria contam-se entre os mais de 16 000 beneficiários dos financiamentos. Será prestada particular atenção às PME, que receberão uma dotação próxima dos 1 000 milhões de EUR e encontra‑se igualmente previsto um novo Prémio para Mulheres Inovadoras.
Os convites à apresentação de propostas (para beneficiar dos financiamentos) foram, na sua maioria, publicados em 20 de Julho.
Poupar tempo com papelada para que se dediquem ao que melhor sabem fazer: trabalhar para impulsionar o crescimento e a criação de empregos e melhorar a qualidade de vida na Europa.
Esta é a ideia que UE tem para os investigadores e para as pequenas e médias empresas (PME).
Reduz-se a burocracia tornando, assim, a investigação mais atractiva às empresas criativas e aos investigadores mais motivados.
As mudanças têm efeitos imediatos no actual programa de investigação da UE, o 7.º Programa-Quadro (FP7).
Desde 2007 já foram financiados perto de 8 mil projectos.