A partir desta semana, encontra-se a funcionar o sistema europeu de vigilância das fronteiras EUROSUR, um apoio fundamental para, por um lado, salvar a vida das pessoas que procuram atingir a Europa através dos mares e, por outro, para combater a criminalidade transfronteiriça, como o tráfico de seres humanos ou o tráfico de droga.
O EUROSUR será introduzido gradualmente nas fronteiras externas meridionais e orientais de 18 Estados-Membros e também na Noruega. Dentro de um ano, aderirão os restantes Estados-Membros da UE e países associados ao espaço Schengen.
A Marca do Património Europeu (MPE) é uma iniciativa que pretende consciencializar os cidadãos para locais/edifícios que tiveram uma importância determinante na história, na cultura e no desenvolvimento da União Europeia.
Os primeiros galardoados com a MPE, designados por um júri independente criado pela Comissão Europeia, são o Parque Arqueológico de Carnuntum, um bairro romano reconstruído situado em Bad Deutsch-Altenburg (Áustria), o Great Guild Hall, um edifício medieval das corporações situado em Talin (Estónia), o Palácio da Paz em Haia e o Campo Westerbork, um campo de trânsito nazi da II Guerra Mundial em Hooghalen (Holanda).
Neste ano, a MPE esteve reservada a candidaturas da Áustria, Estónia, Dinamarca, Luxemburgo e Holanda. No próximo ano serão elegíveis para a designação sítios de 18 Estados-Membros (Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Espanha).
Em 2012, após lhe ter sido atribuído o Prémio Nobel da Paz, a Comissão Europeia criou o projecto Crianças da Paz da UE, canalizando assim o montante do prémio para a ajuda a crianças que vivem em ambientes de conflito e de pós-conflito. Este projecto beneficiou mais de 28 000 crianças em países como o Paquistão, a República Democrática do Congo, a Etiópia, a Colômbia, o Equador e o Iraque (neste caso, ajudou crianças sírias refugiadas neste país).
Recentemente, a Comissão Europeia anunciou para 2014 novos projectos humanitários que visam mais 80 000 crianças afectadas por conflitos através da mesma iniciativa. Para o efeito, disponibilizou a quantia de 4 milhões de euros.
Estes fundos visam ajudar crianças no Sudão do Sul, República Democrática do Congo, Chade, República Centro-Africana, Somália, Afeganistão, Iraque, Myanmar, Colômbia e Equador. À semelhança do que aconteceu durante o ano em curso, o objectivo é providenciar escolas, espaços infantis, apoio psicológico e material escolar às crianças naqueles países.