A Comissão Europeia e o Painel de Peritos sobre Investimento Efectivo na Saúde lançaram uma consulta pública sobre o parecer preliminar denominado “Concorrência entre os prestadores de cuidados de saúde na União Europeia - Estudar as opções políticas (versão em inglês) ”.
Este parecer debruça-se sobre o papel da concorrência entre os prestadores de cuidado de saúde como um instrumento para melhorar a eficiência da utilização dos recursos do sistema de saúde, que varia consoante os países, os subsectores dos cuidados de saúde e o tempo.
O painel autor do parecer espera retorno da comunidade científica e das partes interessadas até ao dia 8 de Abril de 2015 para depois formular as suas conclusões finais acerca deste tema.
O Fundo Europeu deInvestimento (FEI)e a Comissão Europeialançaramuma nova iniciativa que permitirá fazer chegar mais de 3 mil milhões de euros aestudantesde Mestrado Erasmus+ através das instituições financeiras.
A iniciativa permitirá que o FEI dê um aval junto das instituições financeiras que concedam crédito a estudantes que queiram frequentar um mestrado noutro Estado-membro no âmbito do programa Erasmus+.
Espera-se que, até 2020, 200 milalunos possam beneficiar desta nova iniciativa, contribuindo para um maior intercâmbio de estudantes com o objectivo de um aprofundamento de conhecimentos e competências e melhor acesso ao mercado de trabalho.
O FEIlançou um conviteà manifestação de interesseparaque as instituições financeiraselegíveis(bancos,instituiçõesde garantia, fundosetc.)se possam candidatar. A selecção será feita pelo FEI, resultando daí uma lista de intermediários financeirosque poderão, então,financiar estes estudantes.
A Comissão Europeia aprovou recentemente 18 novos Programas de Desenvolvimento Rural, de um total de 118 programas, para o período de 2014-2020, com um orçamento conjunto de 99,6 mil milhões de euros.
Estes programas têm como objectivos melhorar a competitividade do sector agrícola da UE, cuidar do meio rural e do clima e fortalecer o desenvolvimento do tecido económico e social das comunidades rurais, até 2020. São co-financiados por fundos público a nível nacional/regional e/ou por fundos privados.
Para Portugal já foram publicados os três programas de desenvolvimento: Madeira (179,4 milhões €), Açores (295,3 milhões €) e Portugal Continental (4,2 mil milhões de €).
Para o período de 2014-2020 o apoio ao sector agrícola português terá como prioridades melhorar a competitividade do sector agrícola, a preservação dos ecossistemas e uma utilização eficiente dos recursos naturais e a criação de condições para a revitalização económica e social das zonas rurais.
Na sequência deuma decisão doConselho deGovernadores do BancoEuropeu de Investimento(BEI), as pequenase médiasempresas(PME) poderãobeneficiar, ainda antes do Verão, dosprimeirosfundos donovo FundoEuropeu para Investimentos Estratégicos(EFSI).
Estes fundos serão disponibilizadosàs PME pelo Fundo Europeu deInvestimento (FEI), o qual irácobrir o riscodas transacçõescom instituições financeiras que forneçam o financiamento necessário às PME. Istoaté, oEFSI estar totalmente operacional.Espera-se que oEFSI-peça fundamental do Plano de Investimentos para a UE-possa entrar em funcionamentoaté Setembrode 2015.
Os projectos ligados a infraestruturas também poderão vir a beneficiar de um regimede pré-financiamentosemelhantes ao agora aprovado para as PME, mas trata-se de uma questão que ainda não está definida.
O Horizonte 2020 dispõe de novos instrumentos de financiamento. O mais recente a ser implementado chama-se Prémios do Horizonte 2020. Trata-se de um instrumento piloto de financiamento para a área das tecnologias da informação e da comunicação, com um orçamento de 6 milhões de euros.
Este instrumento apresenta um desafio: desenvolver a melhor solução para um problema tecnológico e societal previamente identificado. A melhor solução proposta terá um prémio monetário.
As regras de cada concurso indicarão o que a solução de um projecto vencedor deve ser capaz de demonstrar, sem especificar os meios para lá chegar. Os candidatos têm total liberdade para avançar com a solução mais promissora e eficaz.
Uma informação importante, a reter, é que este não é um prémio de reconhecimento para projectos já desenvolvidos.
Na semana passada, o Parlamento aprovou uma resolução na qual apela à Comissão que faça uso dos seus poderes de iniciativa para que as embalagens de alimentos transformados que utilizem carne, como as lasanhas, tenham obrigatoriamente a indicação do país de origem da carne. Tal indicação já é obrigatória na UE para a carne de bovino não transformada e para os produtos à base de carne de bovino, na sequência da crise da encefalopatia espongiforme bovina (BSE) de há alguns anos.
De acordo com os eurodeputados, esta medida deverá ter como efeito a recuperação da confiança dos consumidores, abalada pelo escândalo da substituição fraudulenta de carne de bovino por carte de cavalo, em 2013. Simultanemente, os eurodeputados apelam para que a nova legislação crie novos obstáculos à actividade dos operadores económicos neste domínio, que são essencialmente e pequenas e médias empresas.
A Comissão lançou as bases daquilo que será a União Europeia daEnergia, um passo essencial paraa conclusão domercado único da energiae para reformar o modo comoa Europa produz, transporta e consome energia. A UniãoEuropeia, neste momento, importa55%da energia que consome e sente uma necessidade cada vez mais premente de diversificar as suas fontes de abastecimento. É, ainda, necessário limitar o impacto das alterações climáticas e manter a energia a preços acessíveis, nomeadamente utilizando mais energia de fontes renováveis e melhorando a eficiência energética.
Para além disso, as infraestrururas existentes estão a envelhecer e é necessário criar novos corredores para agilizar o transporte de energia dentro do mercado interno.
Maroš Šefčovič, Vice-Presidente para a União da Energia afirmou que "as nossaspolíticas energéticasactuais são totalmente insustentáveis e temos uma necessidade urgente dereorganização.Os cidadãos devemestar no centroda nossa política energética. (...).A União Europeia daEnergia pretenderomper com a cultura de silos etrazer para a mesma mesa todos osactores relevantes- em suma, a União Europeia da Energiairá ser umanova forma de fazerpolítica energéticana Europa".
A estratégia-quadro da União Energiaserá adoptada no próximo dia 25 de Fevereiro.
A estratégia foi elaborada pela Alta Representante e Vice-Presidente da Comissão, Federica Mogherini, pelo Comissário da Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica e pelo Comissário do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella.
O Serviço das Publicações da União Europeia assegura a edição das publicações das instituições.
Para além da publicação diária do Jornal Oficial da União Europeia em 23 ou 24 línguas, são também editadas interessantes publicações no âmbito das actividades de comunicação das instituições.
Entre as mais recentes, destacamos:
- Pronto para mudar de país?, uma brochura destinada a quem pondera ir viver e trabalhar para o estrangeiro;
Realiza-se hoje e amanhã em Bruxelas uma reunião informal dos Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da UE na qual também estará presente Martin Schulz, o presidente do Parlamento Europeu.
Os temas em discussão serão as medidas de combate ao terrorismo, o estado da economia europeia, a situação na Ucrânia e o envolvimento da Rússia naquele país. No que a este último assunto respeita, contudo, apenas deverá ser tomada uma decisão relativa a sanções a aplicar à Rússia na reunião do Conselho do próximo mês de Março.
Desde o passado dia 10 de Janeiro que as decisões em matérias civis e comerciais com dimensão transnacional terão automaticamente força executórias em toda a UE. Tal permitirá uma resolução mais fácil dos litígios transnacionais, com benefícios claros para empresas e consumidores, estimando a Comissão que as poupanças geradas na UE possam atingir 48 milhões de euros por ano.
Estas novas regras permitem eliminar o procedimento moroso e dispendioso que é o reconhecimento das decisões judiciais em matéria civil e comercial em outros países da UE. Assim, desde que uma decisão judicial seja proferida num Estado-Membro, o credor pode requerer a sua execução em qualquer outro Estado-Membro, o que significa que as empresas e os cidadãos poderão mais rápida e facilmente ver a concretização das decisões a seu favor.
O objectivo das novas regras é o de melhorar o funcionamento do mercado interno e potenciar o comércio transnacional (num inquérito realizado em 2010 as empresas consideraram que a simplificação dos procedimentos de resolução de litígios era fundamental para a sua operação transnacional).