O Programa das Redes Transeuropeias de Transportes (RTE-T), que apoia a construção e o melhoramento das infraestruturas de transporte da UE, vai financiar com quase 2 milhões de euros uma iniciativa de 12 Estados-Membros - no âmbito do programa EasyWay -, que visa obter um consenso acerca de um Sistema de Transportes Inteligentes comum.
O projecto finaciado foi seleccionado para financiamento através do convite à apresentação de propostas plurianual RTE-T 2013 e deverá estar concluído em Dezembro do corrente ano. Vai monitorizar a implementação das linhas orientadoras do EasyWay, avaliar o impacto ao nível europeu dos projectos de Sistemas de Transporte Inteligentes e divulgar as melhores práticas entre os Estados-Membros.
Participam no prjecto os seguintes Estados-Membros: Alemanha, Grécia, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Países Baixos, Portugal, Roménia, Suécia e Reino Unido.
A União de Mercados de Capitais (CMU), apresentada como uma das grandes propostas da Comissão Europeia para a área financeira, deu os primeiros passos no final do mês de Janeiro, com um debate sobre o tema no Colégio de Comissários.
A proposta de criação da CMU tem por objectivo criarum mercado único decapitais para os28Estados-Membrosatravés da remoção debarreiras ao investimentotransfronteiriçoe diminuição dos custosde financiamentona UE. Pretende-se, ainda, que o melhor funcionamento dosmercados de capitaisvenha a facilitar e dinamizar a componente definanciamento privado no âmbito do Plano de Investimentospara a Europa.
Ficou definido na reunião do Colégio um calendário mais claro para este iniciativa: durante o mês de Fevereiro será apresentado um Livro Verde sobre o tema e seguir-se-á um período extenso de consulta, que se pretende ampla e inclusiva. Serão ouvidos o Parlamento Europeu, os Parlamentos nacionais, os Estados, as PME, as ONGs, os cidadãos e, claro, o sector financeiro. Durante o terceiro trimestre de 2015 a Comissão irá apresentar um Plano de Acçãosobre aCMU.
Decerto este é um tema que iremos acompanhar por aqui.
No dia 19 de Janeiro a Comissão Europeia e o BEI lançaram a iniciativa Fi-Compass, um novoserviço de aconselhamentosobreinstrumentos financeiros porFundos Estruturais e deInvestimento. Este serviçoé parte doportalone stop shop, a ser lançado como uma parte importantedo Plano de Investimentosda UE.
Esta plataforma será uma importante ferramenta para os Estados-Membros, no sentido de tornar mais fácil o uso de instrumentos financeiros ao abrigo dos fundos estruturais e de investimentos europeus.
Com o lançamento do Fi-Compass, a Comissão e o BEI estão a cumprir o segundo pilar do Plano de Investimentos da UE. Este segundo pilar tem por objectivo fornecer todo o apoio financeiro e técnico necessário aos promotores públicos e privado e oferecer transparência para os investidores.
O Fi-Compass foi lançado durante uma conferência de dois dias que contou com a presença do Vice-Presidente da Comissão Jyrki Katainen, a Comissária para a Política Regional e o Vice-Presidente do BEI Wilhelm Molterer. O Vice-Presidente Katainen reforçou uma vez mais a ideia de que há dinheiro para investir mas que é difícil fazer chegá-lo aos projectos: "There is money out there, but investors tell us that they need well-structured projects and access to clear information to reconnect investment finance with a pipeline of trusted projects. We want to fast track the work to set up a technical hub which will provide a one stop shop for advice and support for potential investors. The launch of fi-compass is an important step in the right direction.
A ComissãoEuropeia publicounoveestudos sobreo ponto da situaçãoeasnecessidades de desenvolvimento das redes transeuropeias de transportes RTE-T. Estas pretendem ligar as regiões europeias e as redes nacionais através de uma infra-estrutura moderna e eficaz e são essenciais ao funcionamento do mercado interno, na medida em que garantem a livre circulação de mercadorias, de pessoas e de serviços.
Osestudos identificaram necessidades de desenvolvimentode infra-estruturasque representamcerca de700 mil milhões de eurosdeinvestimento financeiroaté2030.Destes estudos decorre, também, a necessidadede optimizar a utilizaçãoda infra-estrutura existente nomeadamente através de sistemasinteligentes de transporte,gestão eficiente e promoção de soluções de transporte "limpo".
Os resultados destesestudos serãotidos em contapara a atribuição defundosno âmbito do programa Mecanismo Interligar a Europa. Mais ainda, estes resultados serão fundamentais para a criação da bolsa de projectos no âmbito do Plano de Investimento da EU. Neste contexto, a Comissão confiou ao ex Vice-Presidente da Comissão Europeia,HenningChristophersen a tarefa de identificarprojectos concretos adequadosparacontribuir para o novo Plano de Investimento. O relatório final será apresentado na Primavera de 2015.