Imposto fast-food bem recebido em Bruxelas
A introdução do imposto fast-food na Roménia, anunciado em Janeiro, tem vindo a receber reacções positivas em Bruxelas. Depois da
eurodeputada romena Elena Oana Antonescu ter declarado, em sessão plenária em Fevereiro, o seu apoio a esta iniciativa legislativa inédita, a European Public Health Alliance publicou uma carta aberta que congratula o governo romeno pela acção que toma a favor da resolução de um dos problemas de saúde pública mais graves na Europa: a obesidade. A EPHA sublinha ainda na carta as vantagens ao nível económico, com o reduzir das despesas em tratamentos relacionados com doenças dietéticas (actualmente cerca de 192 mil milhões de euros por ano). Pode parecer uma brincadeira, mas não é. Taxar o que não é saudável já é um conceito aplicado no tabaco e no álcool. Estende-se, agora, lentamente, à alimentação. Por onde mais irá? Se a tendência pega, vamos ter impostos para impor novos hábitos e modos de vida. E muita discussão.