O discurso do "Estado da União" de 2017 foi, de longe, o mais optimista desde que Barroso iniciou esta tradição, em 2010, em plena crise económica. Hoje, Juncker quer mais UE e quer mais Comissão. O crescimento económico, a diminuição do desemprego, os resultados finalmente positivos na gestão da crise migratória e a coesão entre os 27 nas negociações com o Reino Unido, dão ânimo à visão ambiciosa de Juncker e aos europeístas.

 

Mas o Estado da União é, principalmente, a antecâmara do Programa de Trabalho da Comissão Europeia, que sairá em Outubro. Quais as prioridades legislativas? Quais as áreas privilegiadas? O discurso dá-nos pistas concretas.