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BRUXELAS

BRUXELAS

Plano de Investimento para a Europa: 280 milhões de euros em empréstimos a bancos portugueses para financiar PMEs

 

No quadro do Plano de Investimentos para a Europa - o conhecido Plano Juncker -, o Banco Europeu de Investimento concedeu quatro empréstimos de 70 milhões de euros (cada) a quatro bancos portugueses. Esses bancos são o Millennium BCP, o BPI, o Santander Totta e a Caixa Geral de Depósitos.

A finalidade destes empréstimos é contribuir para o aumento da capacidade de financiamento destas instituições de crédito que, desta forma, poderão desbloquear investimentos de PMEs e de empresas de dimensão intermédia. Os investimentos destas contudo, terão de ter objectivos específicos:  investimentos em start-ups e empresas que contratem jovens trabalhadores, desempregados de  longa duração e empresas independentes.

Com a assinatura destes empréstimos, na semana passada, ascende agora a oito o número de projectos (neste caso trata-se de acordos financeiros) de que Portugal beneficia ao abrigo do Plano Juncker.

 

Audição pública sobre o Sistema Europeu de Seguros de Depósito

 

A Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu vai discutir numa audição pública na próxima segunda-feira a proposta da Comissão Europeia sobre a criação de um Sistema Europeu de Seguros de Depósito.

 

O objectivo da proposta da Comissão é o de assegurar que os depósitos nos bancos da União Bancária estarão cobertos por um sistema de seguros comum, a implementar de forma faseada.Na audição pública será discutido o funcionamento desse sistema.

 

Participarão nos debates respresentantes das seguintes organizações: Fórum Europeu de Fundos de Garantia de Depósitos (EFDI), Bruegel, Centre for European Policy Studies, Single Resolution BoardCentre for European Policy, Associação Alemã de Bancos CooperativosSantander e UniCredit.

 

Directiva Crédito Hipotecário já entrou em vigor

 

Com o objectivo, entre outros, de assegurar que os consumidores que celebrem contratos de crédito para aquisição de imóveis beneficiam de um nível de protecção elevado, entrou ontem em vigor a directiva relativa aos contratos de crédito aos consumidores para imóveis de habitação, também conhecida por “Directiva Crédito Hipotecário”.

 

Este diploma criou uma «Ficha Europeia de Informação Normalizada» que vai disponibilizar aos consumidores informação mais clara acerca dos riscos associados aos contratos de empréstimo hipotecário, permitindo-lhes, designadamente, comparar mais facilmente as ofertas do mercado.

 

Espera-se que o regime previsto neste documento melhore as condições de funcionamento do mercado interno através da aproximação das legislações dos Estados-Membros e da criação de normas de qualidade para determinados serviços, nomeadamente no que se refere à comercialização e concessão de crédito.

 

Este diploma, na perspectiva da Comissão Europeia, é um dos primeiros passos no sentido da criação de um mercado único do crédito hipotecário.

 

 

Fale com a Comissão Europeia sobre empréstimos, contas bancárias, pagamentos, cartões de crédito, seguros...

 

O Director Mario Nava e a sua equipa, responsáveis pela legislação europeia sobre serviços financeiros prestados aos consumidores, estarão à sua disposição para esse efeito na próxima terça-feira, 26 de Janeiro, entre as 14h e as 15h30 (hora de Portugal Continental), numa conversa a realizar online.

 

O objectivo é conhecer as preocupações dos cidadãos sobre o acesso a serviços bancários e financeiros dentro e através da União Europeia.

 

As perguntas podem ser colocadas directamente em inglês, francês, alemão, espanhol, polaco e italiano. Mas também podem ser enviadas antecipadamente. Além disso, pode ser avisado logo que a conversa tenha início.

 

Isto interessa-lhe? Clique aqui para saber mais.

 

Proposta de directiva sobre contas bancárias

 

Na semana passada, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de Diretiva relativa à transparência e comparabilidade dos custos das contas de pagamento, da transferência de contas de pagamento e do acesso a uma conta de pagamento de base, com vista a permitir que todos os cidadãos europeus possam ter acesso a uma conta bancária básica.

 

Esta iniciativa tem como objectivo aumentar a transparência e reduzir os custos, tornando também a troca de contas mais fácil para os consumidores. Para uniformizar a mobilidade bancária, quer para os bancos como para os clientes, a proposta da Comissão incide na “comparabilidade das taxas pagas por uma conta de pagamento”, na “mudança do fornecedor de uma conta de pagamento” e no “acesso a contas de pagamento”.

 

A proposta deverá agora ser discutida e aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.

 

 

Regras mais apertadas sobre os bónus atribuídos nos bancos


Na sequência da Autoridade Bancária Europeia ter encontrado inconsistências no cálculo entre as recompensas atribuídas aos seus administradores e empregados e o risco efectivamente  assumido pelos mesmos, é provável que o Parlamento Europeu venha a estabelecer limites a este tipo bónus.

 

O assunto está actualmente em discussão na Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.

Acesso a uma conta bancária – um direito dos cidadãos europeus

 

 

Estima-se que cerca de 30 milhões de cidadãos europeus com idade superior a 18 anos não dispõem de conta bancária, sendo que entre 6 a 7 milhões deles não a têm pelo facto de o respectivo acesso lhes ter sido negado.

 

Perante estes factos, a Comissão Europeia dirigiu uma recomendação aos Estados-Membros, no sentido de garantirem que os consumidores tenham acesso a uma conta bancária com um custo razoável, na medida em que isso constitui, hoje em dia, uma condição básica para a plena participação na vida económica e social e para se beneficiar plenamente do mercado único.

 

A situação será avaliada no prazo de um ano, após o que a Comissão ponderará propor medidas, legislativas se necessário.

 

CE quer os bancos a pagar impostos

 

 

 

Por serem operações complicadas de calcular, taxar os serviços financeiros não é fácil.

A CE sabe disso e quer alterar a situação.

Para isso está a preparar um documento que promove a aplicação de impostos sobre as transacções financeiras, negócios de elevado valor, remunerações e lucros. A proposta será apresentada até ao verão.

A aplicação destes impostos poderia render 60 mil milhões de euros, enquanto que o imposto de 5% sobre a remuneração total e lucro produziria 25 mil milhões de euros, só na UE.

Com este dinheiro a CE espera criar um sistema de protecção contra crises futuras.

Como testar os bancos?

 

 

 


A União Europeia está dividida quanto ao método a usar para testar a capacidade dos bancos ultrapassarem futuros choques económicos e que medidas para salvar bancos da falência, no futuro.


Em cima da mesa então as questões como a de medir a exposição dos bancos à dívida pública ou antes se deverão ser analisadas as carteiras de negociação - os activos mais fáceis de comercializar. Por outro lado, as carteiras bancárias - activos que serão contabilizados no futuro. Mais, se se devem incluir testes de liquidez.


Caso o sector chumbe nos testes de stress ou resistência deve-se continuar a conceder empréstimos aos países mais deficitários ou deve-se reestruturar o sector por completo?


O organismo que efectua os exames de stress, a Autoridade Bancária Europeia, irá apresentar os resultados dos testes em Junho.