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BRUXELAS

BRUXELAS

Estado da indústria europeia exige tomada de novas medidas

 

A Comissão Europeia deu recentemente a conhecer o relatório deste ano sobre a competitividade da indústria europeia, que mostra um desenvolvimento preocupante em duas áreas económicas críticas: a produtividade e o emprego.

 

Perante o conteúdo dos documentos, o Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissário da Indústria e do Empreendedorismo, Antonio Tajani, revelou que, no seguimento de um conjunto de medidas políticas já avançadas relativas a sectores estratégicos (como o automóvel, o aço, a segurança e a defesa), irá a breve trecho apresentar uma iniciativa industrial com a finalidade de apressar acções que reforcem a dimensão de crescimento e competitividade da indústria. 

 

Estratégia da Comissão Europeia para o crescimento e o emprego nos sectores culturais e criativos

 

Os sectores culturais e criativos - que incluem empresas e organizações nas áreas da arquitectura, do artesanato, do património cultural, do design, dos festivais, da música e das variadas artes -, representam entre 3,3% e 4,5% do PIB e empregam entre 7 e 8,5 milhões de pessoas, o que lhes confere uma significativa importância económica. Contudo, estes sectores, deparam-se hoje em dia com sérios desafios originados pela globalização e pela transição para a era digital e, para fazer face aos mesmos, não dispõem de um acesso facilitado ao financiamento.

 

Tendo presente estas dificuldades, a Comissão Europeia apresentou uma estratégia para explorar todas as capacidades dos sectores culturais e criativos na UE, com a finalidade de promover a sua competitividade e seu o potencial de exportação. Esta estratégia define medidas para obter resultados no desenvolvimento de competências, na melhoria do acesso ao financiamento, na promoção de novos modelos empresariais, no alargamento dos públicos,  na facilitação da cooperação com outros sectores e políticas e na expansão do alcance internacional.


No próximo quadro financeiro da UE, está ainda prevista a mobilização de fundos para fortalecer o apoio a estes sectores: o programa Europa Criativa, para o qual foi proposta afectação de 1,8 mil milhões e os fundos da política de coesão.

CARS 2020: o novo plano da Comissão Europeia para a indústria automóvel

 

A indústria automóvel tem uma importância crucial na economia europeia. Representa 12 milhões de empregos directos e indirectos, 4 % do PIB e um excedente comercial de 90 mil milhões de euros (em 2011). Além disso, lidera o investimento privado em investigação e inovação, com um desembolso que ronda os 30 mil milhões anuais.

 

Em época de recessão, a Comissão Europeia apresentou o plano de acção CARS 2020, com o objectivo de aumentar competitividade da indústria automóvel europeia e, simultaneamente, de estimular as actividades de investigação e de inovação desta indústria. Para atingir o primeiro objectivo, e tendo em consideração a quebra da procura registada, a Comissão reunirá ainda este mês com todas as partes interessadas (fabricantes, sindicatos e governos), com a finalidade de estabelecer uma estratégia coordenada. Para atingir o segundo, serão lançadas medidas para reduzir os vários tipos de poluição, melhorar a segurança rodoviária e introduzir sistemas de transporte inteligentes.

 

Concretamente, este plano apresenta uma série de medidas concretas destinadas a promover o investimento nas tecnologias avançadas e na inovação para a produção de veículos não poluentes, a melhorar as condições do mercado e a ajudar a indústria a aceder ao mercado mundial.

Reforçar a liderança tecnológica da Europa: aposta nas tecnologias genéricas


Um grupo de peritos de alto nível criado pela Comissão Europia definiu recentemente as linhas directrizes a seguir para dar à indústria europeia uma vantagem concorrencial no desenvolvimento das tecnologias industriais do futuro (Tecnologias Facilitadoras Essenciais – TFE).

 

O grupo recomendou que a importância vital das TFE se reflicta na estrutura e no equilíbrio financeiro do futuro quadro para a investigação e inovação Horizon 2020 e nas prioridades da futura política regional da UE, pois receia-se que a indústria europeia sofra sérias perdas de competitividade se não explorar com sucesso as seis tecnologias genéricas: a microelectrónica, a nanoelectrónica, os materiais avançados, a biotecnologia industrial, a fotónica, a nanotecnologia e os sistemas avançados de fabrico. Recomendações adicionais referem a combinação de mecanismos de financiamento a nível nacional e da UE e uma política de propriedade intelectual com base no princípio «prioridade à Europa».

 

AS TFE constituem o núcleo dos produtos inovadores avançados e as combinações de TFE são essenciais para os produtos inovadores mais avançados. A título de exemplo, um automóvel eléctrico resulta de uma combinação de materiais avançados para as baterias, de componentes microelectrónicos para a electrónica de potência, destinados a reduzir o peso do veículo, de fotónica para uma iluminação de baixo consumo, da biotecnologia industrial para obter pneus de baixo atrito e, por fim, de sistemas de fabrico avançados para a produção de veículos eléctricos a custos competitivos.

As regiões mais empreendedoras da Europa

 

 

 

Estão nomeados 12 projectos de 12 regiões europeias distintas para os Prémios Europeus de Iniciativa Empresarial, que serão anunciados dia 24 de Maio, em Budapeste, numa cerimónia coorganizada pela Presidência Húngara.
O prémio destina-se a autoridades nacionais, regionais ou locais cujas iniciativas se revelaram exemplares na criação de oportunidades para imigrantes, jovens com baixas qualificações ou pessoas com deficiência.
O júri seleccionou 12 de 399 projectos oriundos de 24 estados-membros, da Croácia, Turquia, Islândia, Sérvia e Noruega, em cinco categorias, como “Promoção do Espírito Empresarial”, “Apoio à Internacionalização de Empresas” ou “Empreendedorismo Responsável e Inclusivo”.
Não há projectos portugueses entre os finalistas.

 

O "plano estrutural" franco-alemão

 

 

 

 

Na última cimeira europeia, a Alemanha e a França apresentaram, sem grande sucesso, um projecto de um Pacto de Competitividade para a zona euro.

 

O projecto apresentava seis pontos principais entre eles,a abolição dos sistemas de indexação salarial, uma maior harmonização do IRC, uma revisão dos sistemas de pensões nacionais entre outros.


Vários países levantaram oposições, entre eles, a Bélgica, Luxemburgo e a Irlanda. Por outro lado, criticou-se a natureza governamental do projecto, por oposição à comunitária.


Os países da zona euro vão reunir-se para debater o plano a 24 e 25 de Março.

 

O programa-quadro sobre competitividade e a inovação vai ser revisto

 

 

 

 

A Comissão Europeia lança mais uma consulta pública para determinar de que modo devem a Competitividade e a Inovação ser financiadas a partir de 2013.

 

A consulta servirá também para dar forma ao programa quadro que vai suceder ao actual e dentro do qual há três outros programas: o de Empreendedorismo e Inovação, o de Apoio Jurídico e o Europeu de Energia Inteligente.

 

Para mais informações ou para participar na consulta, veja aqui.

 

 

Comissão Europeia lança consulta pública para financiamento da competitividade e inovação

 

 

 

 

A Comissão lançou uma consulta pública sobre o financiamento do próximo Programa Quadro sobre Competitividade e Inovação.

 

O objectivo é ter em conta as opiniões das partes interessadas na reforma do Programa Quadro. Para já, as prioridades são as PMEs, a eficácia energética, as TIC e as renováveis.

 

António Tajani, comissário para a Indústria diz que o actual Programa ajuda “centenas de PMEs europeias” com o objectivo destas se tornarem mais competitivas. Agora, a Comissão quer saber a opinião aos europeus, até 4 de Fevereiro, sobre o modo como as verbas devem ser gastas.

 

Pode encontrar a consulta aqui.

Políticas industriais para mais competitividade e sustentabilidade

 

De acordo com o comunicado da Comissão Europeia, a Europa precisa de indústria, ou melhor, de uma nova visão sobre a indústria europeia. E como? Através de políticas que primam pela competitividade e sustentabilidade.

 

Não sendo a primeira (nem a última) vez que se fala neste tema, a competitividade internacional europeia está a enfraquecer: empregos em fábricas, indústria têxtil e outras áreas industrias caíram 4% no segundo trimestre quando comparados com o ano passado.

 

António Tajani, Comissário Europeu para a Indústria, diz que “a Europa precisa de um novo modelo de crescimento”, e sublinha que “a Europa precisa de se manter unida para poder competir”.

 

Como tal, a Comissão apresentou uma nova estratégia intitulada Políticas industriais numa era de globalização cujas propostas principais são a criação de legislação que fomente a competitividade, reduza os efeitos acumulativos da legislação, além de um relatório anual sobre a competitividade dos estados-membros, uma nova estratégia sobre matérias-primas a ser apresentada no fim do ano e a promoção do modelo europeu industrial.