Se teve ocasião de dar a sua opinião sobre o Plano de Acção eGovernment 2016-2020, vai gostar de saber que a Comissão Europeia já publicou os primeiros resultados da consulta pública.
Assim, mais de 80% dos que responderam a esta consulta, maioritariamente cidadãos individuais, sublinharam que esperam que os serviços digitais dos governos sejam transparentes e acessíveis a todos e que respeitem a protecção dos dados pessoais. E 86% dos inquiridos esperam apenas ter de fornecer informação própria aquando do primeiro acesso aos serviços, não havendo portanto necessidade de preencher os mesmos formulários vezes sem conta.
Para conhecermos a totalidade dos resultados desta consulta, porém, teremos de aguardar o final do mês de Março, altura em que será publicada uma análise completa dos mesmos. Posteriormente, em Abril, será apresentado o Plano de Acção eGovernment 2016-2020.
A Comissão Europeia lançou uma consulta sobre o Plano de Acção eGovernment 2016-2020, uma das actividades previstas para a conclusão do Mercado Único Digital.
O novo Plano de Acção eGovernment vai abordar as necessidades, exigências e expectativas das empresas e dos cidadãos no que respeita ao fornecimento de serviços governamentais eficientes.
A consulta pretende reunir as opiniões sobre este assunto por parte dos cidadãoes, das organizações privadas e das administrações nacionais, locais e regionais. Deverá posteriormente definir o âmbito e a visão no novo plano, o envolvimento dos utilizadores, a inter-operabilidade transfronteiriça dos serviços públicos e o contributo das tecnologias digitais.
Para participar nesta consulta, clique aqui. O questionário está disponível em inglês, francês e alemão, mas são admitidas respostas em qualquer língua oficial da União Europeia.
O prazo para participar termina em 22 de Janeiro de 2016.
O sector das tecnologias de informação e comunicação (tic) é um dos principais actores da economia verde. Não só o sector foi incentivado pela Comissão Europeia a reduzir as emissões de CO2, como passou a ser entendido como um instrumento privilegiado de outros sectores para atingir os objectivos ambientais estipulados pela UE até 2020, através do cálculo da pegada de CO2 e do desenvolvimento de soluções inteligentes hipocarbónicas – um termo que vai começar a ser importante na economia.
A semana passada stakeholders vieram a Bruxelas para o Fórum ICT4EE (tic para eficiência energética) onde foram apresentadas diversas soluções desenvolvidas, ou ainda apenas projectadas, de tecnologias de informação e comunicação aplicadas à produção e distribuição de energia – redes energéticas inteligentes; ao sector dos transportes nomeadamente no que respeita aos carros a electricidade; às cidades sustentáveis inteligentes – onde entram a oferta de serviços administrativos online. Portugal esteve presente através da INTELI, que apresentou um projecto-piloto a nível nacional para os carros a electricidade.
A Direcção-Geral Sociedade de Informação da Comissão Europeia está a preparar um workshop que irá ter lugar em Bruxelas no dia 17 de Março. O tema principal a ser discutido é a forma como as instituições governamentais auto-avaliam o seu desempenho em termos de e-Government.
Estão abertas as candidaturas para a apresentação de abstracts. Ver mais informação acerca desta iniciativa aqui