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BRUXELAS

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A União Europeia no Mundo 2016 - Dados estatísticos sobre a UE e os membros não europeus do G20

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A Comissão Europeia (Eurostat) publicou a quarta edição de A União Europeia no Mundo, um documento que fornece um retrato estatístico da UE em relação aos 15 membros não europeus do G20 e que proporciona um ponto de partida para todos aqueles que pretendam explorar um vasto leque de dados em domínios tão diversos como: população, condições de vida, saúde, educação e formação, mercado de trabalho, economia e finanças, comércio internacional, indústria, comércio e serviços, investigação, comunicação, transportes, agricultura, floresta, pescas, ambiente e energia.

 

Eurostat publica dados comparativos sobre a União Europeia e 15 países do G-20

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Por ocasião da reunião do G-20, a edição de 2016 de “A UE no mundo” do Eurostat compara a União Europeia com os 15 países do G-20 não-UE (África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, EUA, Índia, Indonésia, Japão, México, Rússia e Turquia) em domínios como população, condições de vida, saúde, educação e formação, mercado de trabalho, economia e finanças, comércio, indústria e serviços, investigação e comuniacação, transportes, agricultura, ambiente e energia.

 

A publicação revela vários factos interessantes, como o de 7% da população mundial habitar na União Europeia, o de a UE ter a terceira mais baixa taxa de fertilidade entre os membros do G-20 ou o de ser o maior contribuidor para o PIB mundial, entre outros.

 

Explorações agrícolas: em menor número, mas de maior dimensão

 

De acordo com as estatísticas recentemente disponibilizadas através do Agricultural Economics Brief,  a dimensão média das explorações agrícolas na União Europeia aumentou 3,8 % nos últimos anos e a produção económica aumentou 5,2 % (percentagens anuais). As maiores mudanças ocorreram nos Estados-Membros que aderiram à UE em 2004 e 2007.

 

No que respeita à estrutura etária, cerca de 30 % dos gestores de explorações agrícolas têm mais de 65 anos. As explorações mais pequenas são tendencialmente  geridas por agricultores mais idosos.

 

 

Estatísticas sociais europeias

 

 

A primeira edição da publicação “Estatísticas Sociais Europeias”, do Eurostat, fornece dados estatísticos interessantes acerca do número de cidadãos estrangeiros que vivem nos Estados-Membros, do número desses cidadãos que são originários de outro Estado-Membro da UE e do número de mulheres e homens entre a população estudantil da UE entre outros dados.

 

Mais informações.

 

Eurostat Regional Yearbook 2012

 

O Eurostat lançou recentemente o Regional Yearbook 2012 e uma ferramenta interactiva em linha. Ambos vão permitir aos seus utilizadores explorar estatísticas relativas aos indicadores-chave de mais de 1300 regiões da Europa, sendo que a ferramenta em linha, especificamente, torna a consulta de mapas mais flexível e interactiva.

 

O livro é composto por 14 capítulos sobre economia, população, saúde, educação, mercado de trabalho, estatísticas estruturais das empresas, turismo, sociedade da informação, agricultura, transporte, ciência, tecnologia e inovação, cidades europeias, regiões costeiras e tipologias territoriais.

 

Dados sobre o emprego na Europa

 

O Eurostat publicou os resultados do Inquérito Europeu sobre a Força de Trabalho. O documento revela que, em 2011, havia 42 milhões de trabalhadores em part-time nos 27 Estados-membros e que 20,5%  gostariam de trabalhar mais horas. Este dados mostram que 8,6 milhões de europeus estavam em situação de subemprego.

 

Os países com maior proporção de trabalhadores em condição de subemprego são a Grécia (58%), a Letónia (57%), Espanha (49%) e Chipre (42%).

 

Em Portugal, 12% da população empregada trabalha em regime de part-time. Desses, 37,8% estavam disponíveis para trabalhar mais horas.

Como se distribui a população europeia

 

De acordo com os dados tornados públicos pelo Eurostat, baseados numa nova tipologia desenvolvida pela Comissão Europeia, em Janeiro de 2011 41% da população da UE vivia em regiões urbanas, 35% em regiões intermédias e 23% em regiões rurais.

 

Os países com mais elevadas percentagens de população rural são a Irlanda (73%), a Eslováquia (50%) e a Estónia (48%); os com mais elevadas percentagens de população urbana são Malta (100%), Holanda e o Reino Unido (ambos com 71%) e a Bélgica (68%). Com mais nacionais a viverem em regiões intermédias encontram-se a Suécia (56%), a Estónia (52%) e a Bulgária (45%).

Estatísticas regionais de 2011

 

O EUROSTAT publicou o Anuário Regional 2011, um documento que contém informação muito variada acerca da diversidade regional da União Europeia em mapas e números.

 

Em mais de 200 páginas, esta publicação dá uma visão de conjunto acerca da evolução económica, social e demográfica nas 271 regiões NUTS 2 dos 27 Estados-Membros, fornecendo também dados acerca dos 4 países da EFTA/EEE (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça) e dos 4 países candidatos (Montenegro, Croácia, antiga República da Macedónia e Turquia).

PMEs contribuem para a criação de emprego


No âmbito de um projecto de análise do desempenho das pequenas e médias empresas, a Comissão Europeia realizou um estudo sobre o contributo deste tipo de empresas para a criação de emprego com base em dados dos 27 Estados-Membros recolhidos entre 2002 e 2010, concluindo que 85% dos postos criados na UE neste período foram criados por PMEs.

 

O estudo também analisou o impacto da crise, constatando que os efeitos negativos mais sentidos, essencialmente nas microempresas, são a redução geral do produtos e serviços oferecidos bem e a dificuldade de pagamento por parte dos clientes.

 

Por fim, conclui que apesar de o trabalho nas PMEs ser menos remunerado, as microempresas referem uma vantagem mais competitiva sobre os seus concorrentes. 

Top Europeu de Obesidade


De acordo com dados publicados pelo Eurostat que, contudo, não incluem a totalidade dos Estados-Membros da UE, as mulheres britânicas e os homens malteses são os europeus mais obesos.

 

Encontrando-se o segundo lugar de obesidade masculina atribuído ao Reino Unido, é este pais que ganha o concurso de pesos pesados.

 

Os países com menos obesos são a Roménia, a Itália, a Bulgária e a França.