A Comissão Europeia deu a conhecer a Análise Anual do Crescimento (AAC) 2013, um documento sobre a sua visão acerca das prioridades que devem ser tidas em conta durante o próximo ano, nos domínios das políticas económicas e sociais.
Este ano, a AAC assenta nas seguintes prioridades: consolidação orçamental favorável ao crescimento, restabelecimento das condições normais de crédito à economia, promoção do crescimento e da competitividade, diminuição do desemprego e aligeiramento das consequências sociais da crise económica e modernização da administração pública.
Este documento será agora objecto de discussões no Conselho Europeu, que em Março adoptará as orientações estratégicas para os Estados-Membros. Estas últimas, por sua vez, deverão ser incluídas nos respectivos planos orçamentais e económicos nacionais, a transmitir posteriormente à Comissão, Mais tarde, e após a aprovação, pelo Conselho, de recomendações específicas da Comissão, os Estados-Membros deverão incorporar estas directrizes nos seus orçamentos anuais e legislação sectorial.
De acordo com a Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica, o mercado europeu da energia solar apenas poderá competir de forma generalizada com o mercado da energia convencional no final da presente década, na medida em que ainda depende largamente de apoios estatais. Contudo, a mesma associação avançou a informação de que em alguns países essa competitividade poderá ser atingida em dois ou três anos, como é o caso da Itália.
Estas informações resultam de um estudo que se debruçou sobre os cinco grandes países europeus do mercado solar: Alemanha, Itália, França, Espanha e Grã-Bretanha.
Comissão Europeia (CE) quer consultar os agentes económicos sobre a nova iniciativa: Títulos para infra-estruturas na Europa 2020.
O objectivo é estimular o desenvolvimento de infra-estruturas nas áreas do transporte, energia, informação e redes de comunicação, de modo a concretizar os objectivos das iniciativas emblemáticas do programa Europa 2020.
Assim, esta iniciativa permite às entidades captar fundos através da emissão de títulos de dívida a ser transaccionados no mercado, mediante a observação da CE e do Banco Europeu de Investimento.
A consulta online termina dia 2 de Maio, mas antes, a 11 de Abril, a Comissão e o BEI farão uma conferência para contribuir para o processo de consulta.
A Comissão Europeia está a elaborar uma nova versão do Plano de Acção sobre a Eficiência Energética que deve ser publicado a partir de Fevereiro.
Este documento centra-se em cinco áreas fulcrais: transportes, edifícios, indústria, sector da energia e sector público. Uma das ideias principais que se espera ver incluída é a introdução de critérios de eficiência energética nos concursos públicos, dando assim o sector público o exemplo.
Outra questão que se tem debatido e que alguns eurodeputados querem ver incluída, nomeadamente a comissão parlamentar para a indústria, é a inclusão de objectivos concretos para a redução do consumo energético. Por exemplo, tornar o objectivo do programa Europa 2020 de reduzir o consumo em 20% até 2020 juridicamente vinculativo. No entanto, o comissário para a energia, Gunther Oettinger que está a elaborar este documento, veio dizer que este objectivo não é exequível, estando a Europa apenas ainda a meio caminho de alcançar esta meta energética.
Este documento analisa o impacto da crise económica no desporto e a contribuição deste em áreas-chave da economia, além do do seu papel pedagógico.
Mais importante, o desporto começou a ser tratado pela União Europeia e em breve serão conhecidas as propostas da Comissão, que serão publicadas a 10 de Novembro.
De acordo com a estratégia Europa 2020, o desporto é uma excelente maneira de desenvolver vários sectores da economia, como a indústria, infra-estruturas, turismo e educação, entre outras.
Assim sendo, a Comissão planeia usar o desporto como instrumento de desenvolvimento regional e criação de empregos.
No entanto, e apesar de já existirem vários estudos sobre a importância do desporto na economia europeia, a Comissão aponta a falta de dados sobre as várias áreas económicas ligadas ao desporto como a maior dificuldade na criação de políticas mais eficientes.
Ministros do Reino Unido, França e Alemanha apresentaram uma proposta conjunta para reduzir as emissões de CO2 em 30%.
A estratégia 20/20/20, que diz respeito à redução de emissões de dióxido de carbono em 20% até 2020 parece não ser suficiente para os 3 grandes da Europa.
Na proposta conjunta, os ministros justificaram a insuficiência da meta de 20% com a concorrência de outras economias com ambições ‘’low-carbon’’, como a China, Japão e Estados Unidos da América.
Em termos monetários, segundo um estudo recente da Comissão Europeia, passar dos 20 para os 30% custaria cerca de 11 mil milhões de euros.