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BRUXELAS

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Eupportunity lidera a comunicação e disseminação do consórcio DRIVES

A Eupportunity lidera o work package de comunicação e disseminação de um projecto de preparação dos currículos do futuro para a indústria automóvel, no âmbito da componente Alianças de Competências Sectoriais do programa europeu Erasmus+, que teve início em 2018 e que terminará em 2021.

 

O projecto DRIVES – Development and Research on Innovative Vocational Educational Skills terá a duração de 4 anos e envolve 24 parceiros europeus de 11 países, como universidades, associações industriais e escolas profissionais. Entre os parceiros encontram-se a IDESCOM, o Município de Mangualde, a AIMMAP, o Grupo Antolín, o Instituto Politécnico de Viseu, a Universidade do Minho e a Eupportunity. O projecto dispõe de um orçamento total de cerca de 4 milhões de euros. Deste montante, aproximadamente 600 mil euros foram atribuídos a parceiros portugueses.

 

Com uma indústria automóvel globalizada e o advento de novos materiais e técnicas, tornou-se necessário criar uma aliança de competências ao longo de toda a cadeia de valor e à escala europeia. O resultado das actividades previstas permitirão, numa primeira fase, a formação de 1200 trabalhadores e formandos.

Em preparação: novo quadro para a rotulagem da eficiência energética

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Remonta já a 1994 a primeira rotulagem da UE de produtos energéticos, que estabelecia uma classificação de G (menos eficiente) a A (mais eficiente). Posteriormente, atendendo à melhoria da eficiência energética dos produtos, a classificação foi alargada até A+++.

 

Porém, a eficácia desta classificação encontra-se reduzida, pois a maioria dos produtos actualmente no mercado são de classe A (ou mais elevada). Esta situação levou a Comissão Europeia a propor o regresso à classificação de A a G, reformulada.

 

Esta proposta foi discutida e alterada na semana passada na Comissão Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu, cuja posição final será agora agendada para discussão em sessão plenária (em princípio no próximo mês de Setembro).

 

Parlamento Europeu continua investigação sobre a medição das emissões no sector automóvel

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A comissão de inquérito do Parlamento Europeu que se encontra a analisar as alegações de infracção ao direito da União e de má administração na respectiva aplicação no que se refere à medição das emissões no sector automóvel - de que já tivemos oportunidade de falar -, continua os seus trabalhos. Estão agendadas para amanhã duas audições em que peritos da organização holandesa de investigação científica aplicada TNO vão debruçar-se sobre as medidas utilizadas para determinar o verdadeiro desempenho das emissões dos veículos automóveis. Os participantes nestas audições também abordarão o papel da Agência Europeia do Ambiente na recolha e disseminação de dados sobre emissões de veículos automóveis.

 

Parlamento Europeu investiga medição das emissões no sector automóvel

 

No final de 2015, a pedido de 283 eurodeputados, o Parlamento Europeu criou uma comissão de inquérito para analisar as alegações de infracção ao direito da União e de má administração na respectiva aplicação, no que se refere à medição das emissões no sector automóvel.

 

Essa comissão inicia hoje os seus trabalhos, estando na agenda da sua reunião prevista a realização de um debate no qual participa a Comissão Europeia através de representantes das Direcções-Gerais GROWCLIMA e ENVI.

 

A próxima reunião da comissão de inquérito encontra-se já agendada para o dia 19 deste mês.

 

Parlamento Europeu das Empresas

 

Decorre hoje no Parlamento Europeu, em Bruxelas, o Parlamento Europeu das Empresas (PEE), uma iniciativa do Eurochambres, Associação das Câmaras de Comércio e Indústria europeias. O PEE tem lugar de dois em dois anos e recria uma sessão plenária, em que participam empresários em vez de eurodeputados, discutindo e votando tópicos que consideram fundamentais para a economia europeia, nomeadamente para as PME.

 

A sessão deste ano terá quatro temas principais: Internacionalização - abordando, por exemplo, os acordos comerciais em negociação, como o Acordo Comercial com os Estados Unidos, mas também com Índia, Mercosul e China; Qualificações - abordando o paradoxo de existirem actualmente profissionais muito qualificados mas de os empresários lutarem para conseguirem pessoal qualificado em determinadas áreas; Financiamento - debatendo-se o difícil acesso ao financiamento pelas PME, principalmente em tempos de crise, e também o crónico problema no atraso dos pagamentos pelas autoridades públicas; por último, a Energia - analisando a necessidade de enfrentar as alterações climáticas mas também de permanecer competitivo, problema que afecta as indústrias que dependem de um consumo intensivo de energia.

 

O PEE, que tem início às 11h30 e termina às 17h, contará com intervenções do Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e de representantes da Presidência italiana do Conselho. A Câmara de Comércio e Indústria portuguesa, membro do Eurochambres, traz a Bruxelas uma comitiva de empresários de sectores tão diversos como o audiovisual, engenharia, biocombustíveis, revestimentos cerâmico ou tecnologias de informação.

 

 

Estado da indústria europeia exige tomada de novas medidas

 

A Comissão Europeia deu recentemente a conhecer o relatório deste ano sobre a competitividade da indústria europeia, que mostra um desenvolvimento preocupante em duas áreas económicas críticas: a produtividade e o emprego.

 

Perante o conteúdo dos documentos, o Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissário da Indústria e do Empreendedorismo, Antonio Tajani, revelou que, no seguimento de um conjunto de medidas políticas já avançadas relativas a sectores estratégicos (como o automóvel, o aço, a segurança e a defesa), irá a breve trecho apresentar uma iniciativa industrial com a finalidade de apressar acções que reforcem a dimensão de crescimento e competitividade da indústria. 

 

Plano de acção da UE para as indústrias florestais europeias

 

A Comissão Europeia apresentou numa comunicação o seu plano de acção para o desenvolvimento das indústrias florestais europeias mais significativas. Neste documento são indicadas as acções que podem ser levadas a cabo com o objectivo de ajudar o sector a tirar partido de todo o seu potencial para atingir um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo até 2020.

 

O documento aborda de forma pormenorizada as indústrias europeias transformadoras de madeira e as indústrias de madeira conexas.  Debruça-se sobre os desafios com que as mesmas se deparam - incluindo a concorrência mundial, o acesso às matérias-primas, os objectivos ambientais, energéticos e climáticos, as necessidades de ordem educacional, a logística e o envelhecimento da mão-de-obra -, e sugere a forma de os ultrapassar.

 

Plano de ação para a indústria europeia do aço

 

O sector siderúrgico europeu foi esta semana objecto de um novo plano de acção da Comissão Europeia, no qual se destacam as seguintes medidas de relançamento:

- apoio à procura do aço produzido na UE, mediante a garantia do acesso a mercados de países terceiros;

- redução dos custos para a indústria, incluindo os que decorrem da regulamentação europeia;

- incentivos à inovação, através da promoção do desenvolvimento de novos tipos de aço, através do Horizonte 2020;

- apoio ao emprego e à reestruturação do sector.

 

É também proposta a criação de um grupo de trabalho para supervisionar e executar este plano, estando agendado para 12 meses depois o balanço dos progressos alcançados.

 

Mais informações.

 

Apoio às PME europeias no Japão

 

A Comissão Europeia disponibiliza uma estrutura de apoio para as PME que queiram estender a sua actividade ao mercado nipónico, o Centro UE-Japão.

 

Um novo serviço, designado Step in Japan, oferece uma plataforma logística de apoio a empresas europeias interessadas em desenvolver ou expandir os seus negócios para aquele país.

 

Entre os serviços disponibilizados estão o acesso a instalações para reuniões e seminários, serviços de telefone e internet, um ‘help desk’ de informação sobre o Japão, e assistência no âmbito da Rede Enterprise Europe Network.

 

Automóveis mais seguros

 

Os sinais luminosos relativos ao uso dos cintos de segurança, a segurança dos veículos eléctricos, a fixação das cadeiras de transporte de crianças, a protecção dos passageiros relativamente à deslocação de bagagens em caso de acidente, o sistema de controlo da  pressão dos pneus e os indicadores de mudança de velocidade foram objecto de um conjunto de novas regras europeias relativas à segurança dos veículos automóveis que entraram em vigor no início deste mês.

 

As novas regras serão obrigatórias para todos os veículos novos a partir de 2014.

CARS 2020: o novo plano da Comissão Europeia para a indústria automóvel

 

A indústria automóvel tem uma importância crucial na economia europeia. Representa 12 milhões de empregos directos e indirectos, 4 % do PIB e um excedente comercial de 90 mil milhões de euros (em 2011). Além disso, lidera o investimento privado em investigação e inovação, com um desembolso que ronda os 30 mil milhões anuais.

 

Em época de recessão, a Comissão Europeia apresentou o plano de acção CARS 2020, com o objectivo de aumentar competitividade da indústria automóvel europeia e, simultaneamente, de estimular as actividades de investigação e de inovação desta indústria. Para atingir o primeiro objectivo, e tendo em consideração a quebra da procura registada, a Comissão reunirá ainda este mês com todas as partes interessadas (fabricantes, sindicatos e governos), com a finalidade de estabelecer uma estratégia coordenada. Para atingir o segundo, serão lançadas medidas para reduzir os vários tipos de poluição, melhorar a segurança rodoviária e introduzir sistemas de transporte inteligentes.

 

Concretamente, este plano apresenta uma série de medidas concretas destinadas a promover o investimento nas tecnologias avançadas e na inovação para a produção de veículos não poluentes, a melhorar as condições do mercado e a ajudar a indústria a aceder ao mercado mundial.

Estudo: Produtos eléctricos e electrónicos do mercado europeu

Foi publicado, pela Comissão Europeia, um estudo de mercado sobre a competitividade do mercado europeu produtos eléctricos e electrónicos.

 

O estudo, que evidencia a existência de uma diferença significativa de preços no espaço europeu, sublinha que este é um sector de mercado com um valor elevado para a empregabilidade europeia.

 

O estudo faz também uma análise focada na convergência e divergência de preços – atendendo também à escolha dos consumidores -, que vai desde a produção e desenvolvimento do produto até à estrutura de mercado, concluindo por bons resultados para a competitividade europeia.

 

Entre as conclusões do estudo, destacamos as seguintes:

- a liderança global europeia no sector de produtos eléctricos;

- nos produtos electrónicos existe um melhor posicionamento de mercado das empresas europeias, muito embora ainda sofram uma elevada concorrência das empresas americanas e japonesas;-

- a maior parte dos produtos eléctricos vendidos tem a marca máxima de eficiência energética, mesmo sendo os mais caros.

 

Outra conclusão importante sublinha a existência de um sector industrial europeu forte nesta área.

Programa de Trabalho CE para 2012: Ambiente e Indústria


Para este ano, a Comissão Europeia planeia um conjunto diversificado de iniciativas relacionadas com o ambiente, área em foco nos últimos anos e onde tem procurado assumir uma posição de liderança:

 

- Preservação dos recursos hídricos europeus – avaliar os resultados da actual política em matéria de água doce e identificação das suas lacunas;

- Protocolo de Nagoia sobre a Biodiversidade – no âmbito da assinatura deste tratado internacional [sobre o acesso aos recursos genéticos e à partilha de benefícios], a CE lançará uma Comunicação com medidas legislativas e outras que deverá implementar;

- Revisão da Directiva de Avaliação de Impacto Ambiental – o objectivo é melhorar a protecção ambiental a nível nacional através da melhor aplicação dos princípios de avaliação ambientais;

- Iniciativa sobre espécies exóticas invasoras – assegurar a existência de um quadro abrangente a nível comunitário que aborde este problema eficazmente;

- 7º Programa de Acção Ambiental – estabelecimento de prioridades para as ameaças sistémicas a nível ambiental;

- Estratégia relativa aos desreguladores endócrinos – criar um quadro estratégico adequado que garanta um nível elevado de protecção sobre estes desreguladores;

- Revisão do Regulamento REACH – as Direcções-Gerais do Ambiente e da Indústria pretendem encetar uma revisão do REACH, que, entre outras matérias,  analise o estado de implementação deste regulamento a nível nacional.

Programa de Trabalho CE para 2012: Indústria e Empreendorismo


A Direcção-Geral da Indústria e Empreendorismo tem uma agenda vasta, que engloba Pequenas e Médias Empresas, o sector especial ou o turismo. Para 2012, a Comissão anunciou os seguintes desafios:

 

- Registo de veículos automóveis anteriormente registados noutro Estado-Membro –para suprimir os actuais obstáculos à livre circulação de bens, serviços e trabalhadores;

- Política industrial para o sector da segurança – para criar um mercado sólido no sector da segurança e combater a fragmentação que hoje se verifica;

- Grupo CARS 21 – para avaliar as conclusões deste grupo de alto nível, que aconselha a Comissão relativamente às políticas da indústria automóvel;

- Política industrial integrada na era da globalização – para actualização e revisão dos progressos realizados no âmbito desta iniciativa emblemática da Estratégia 2020;

- Política Industrial para o sector espacial - acções para melhorar as condições [de competitividade e inovação, entre outras] de base do sector espacial europeu;

- Tecnologias capacitantes essenciais - para propor um quadro coordenado para as tecnologias capacitantes essenciais;

- Rótulo europeu no sector do turismo – para aumentar a competitividade do turismo europeu, ganhar a confiança dos consumidores e reconhecer a elevada qualidade de determinadas ofertas turísticas.

Reforçar a liderança tecnológica da Europa: aposta nas tecnologias genéricas


Um grupo de peritos de alto nível criado pela Comissão Europia definiu recentemente as linhas directrizes a seguir para dar à indústria europeia uma vantagem concorrencial no desenvolvimento das tecnologias industriais do futuro (Tecnologias Facilitadoras Essenciais – TFE).

 

O grupo recomendou que a importância vital das TFE se reflicta na estrutura e no equilíbrio financeiro do futuro quadro para a investigação e inovação Horizon 2020 e nas prioridades da futura política regional da UE, pois receia-se que a indústria europeia sofra sérias perdas de competitividade se não explorar com sucesso as seis tecnologias genéricas: a microelectrónica, a nanoelectrónica, os materiais avançados, a biotecnologia industrial, a fotónica, a nanotecnologia e os sistemas avançados de fabrico. Recomendações adicionais referem a combinação de mecanismos de financiamento a nível nacional e da UE e uma política de propriedade intelectual com base no princípio «prioridade à Europa».

 

AS TFE constituem o núcleo dos produtos inovadores avançados e as combinações de TFE são essenciais para os produtos inovadores mais avançados. A título de exemplo, um automóvel eléctrico resulta de uma combinação de materiais avançados para as baterias, de componentes microelectrónicos para a electrónica de potência, destinados a reduzir o peso do veículo, de fotónica para uma iluminação de baixo consumo, da biotecnologia industrial para obter pneus de baixo atrito e, por fim, de sistemas de fabrico avançados para a produção de veículos eléctricos a custos competitivos.