Na sequência deuma decisão doConselho deGovernadores do BancoEuropeu de Investimento(BEI), as pequenase médiasempresas(PME) poderãobeneficiar, ainda antes do Verão, dosprimeirosfundos donovo FundoEuropeu para Investimentos Estratégicos(EFSI).
Estes fundos serão disponibilizadosàs PME pelo Fundo Europeu deInvestimento (FEI), o qual irácobrir o riscodas transacçõescom instituições financeiras que forneçam o financiamento necessário às PME. Istoaté, oEFSI estar totalmente operacional.Espera-se que oEFSI-peça fundamental do Plano de Investimentos para a UE-possa entrar em funcionamentoaté Setembrode 2015.
Os projectos ligados a infraestruturas também poderão vir a beneficiar de um regimede pré-financiamentosemelhantes ao agora aprovado para as PME, mas trata-se de uma questão que ainda não está definida.
O Vice-presidente da Comissão Europeia Jyrki Katainen, responsável pelo Emprego, Crescimento e Competitividade, iniciou na semana passada, em Roma e Milão, uma ronda de visitas aos Estados-Membros para promover o Plano de Investimento da UE de 300 mil milhões de euros.
Nesta ronda, que deverá terminar em Outubro, Jyrki Katainen tem como objectivo apresentar as oportunidades que aquele plano vai criar para os governos europeus, investidores, empresas, autoridades regionais e outras partes interessadas.
Encontram-se também planeadas visitas a países fora da União Europeia, com a mesma finalidade.
Este documento conclui que o investimento das empresas sediadas na UE cresceu 2,6% em 2013. Este valor corresponde a menos de metade do que em 2012 (6,8%), ficando abaixo da média mundial em 2013 (4,9%) e do crescimento do investimento das empresas estabelecidas nos EUA (5%) e no Japão (5,5%).
Ainda assim, baseando-se numa amostra com as 2 500 maiores empresas ao nível mundial, o relatório indica que as empresas sediadas na UE investiram, em termos relativos, mais do que as sediadas no EUA e no Japão.
O relatório ilustra também o grande impacto que a I&D tem na criação de emprego, revelando que as empresas europeias aumentaram o número de colaboradores em 18,2%, em 2013.
Na ocasião da apresentação deste relatório, o Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas referiu a importância do programa Horizonte 2020 para o tecido empresarial europeu, mencionando também o plano de investimento de 315 mil milhões de euros, apresentado recentemente pela Comissão Europeia e pelo Banco Europeu de Investimento, que contribuirá para mobilizar mais investimento privado para os projectos de maior risco, beneficiando a I&D em toda a Europa.