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BRUXELAS

BRUXELAS

Plano de Investimento para a Europa: 280 milhões de euros em empréstimos a bancos portugueses para financiar PMEs

 

No quadro do Plano de Investimentos para a Europa - o conhecido Plano Juncker -, o Banco Europeu de Investimento concedeu quatro empréstimos de 70 milhões de euros (cada) a quatro bancos portugueses. Esses bancos são o Millennium BCP, o BPI, o Santander Totta e a Caixa Geral de Depósitos.

A finalidade destes empréstimos é contribuir para o aumento da capacidade de financiamento destas instituições de crédito que, desta forma, poderão desbloquear investimentos de PMEs e de empresas de dimensão intermédia. Os investimentos destas contudo, terão de ter objectivos específicos:  investimentos em start-ups e empresas que contratem jovens trabalhadores, desempregados de  longa duração e empresas independentes.

Com a assinatura destes empréstimos, na semana passada, ascende agora a oito o número de projectos (neste caso trata-se de acordos financeiros) de que Portugal beneficia ao abrigo do Plano Juncker.

 

Financiamento para PMEs

 

A Comissão Europeia anunciou o lançamento do Programa FI-WARE Accelerator que visa financiar PMEs, Startups e empreendedores-web com aplicações ou serviços web utilizando a plataforma tecnológica FI-WARE. O FI-WARE Accelerator reúne um conjunto de organizações europeias, já lançou as primeiras candidaturas para novas aplicações e irá anunciar as próximas brevemente.

 

As candidaturas estão direccionadas às áreas da energia, da saúde, da logística, da agricultura e das industrias criativas. O programa tem cerca de 80 milhões de euros e os candidatos vencedores podem receber até 150 mil euros para desenvolver a sua aplicação. 

 

Este programa faz parte da Parceria Público-Privada Europeia para o Futuro da Internet que procura promover o empreendedorismo.

 

eBIZ: comunicação no mundo da indústria da moda

 

Dos bastidores da indústria da moda faz parte uma cadeia de abastecimento onde inúmeros operadores económicos comunicam sobre, designadamente, encomendas, vendas, transporte de produtos e pagamentos.

 

Para facilitar esta comunicação, a Comissão Europeia promove o eBIZ, uma plataforma que permitiu já a integração de operações a 850 000 empresas do sector, sejam elas produtoras de têxteis, estilistas ou distribuidores.

 

Coordenada pela EURATEX e gerida pela ENEA, a eBIZ tem já cinco anos de existência, período durante o qual facilitou a comunicação entre centenas de empresas da indústria da moda.

 

UE reduz burocracias para estimular a investigação

 

 

 

 

Poupar tempo com papelada para que se dediquem ao que melhor sabem fazer: trabalhar para impulsionar o crescimento e a criação de empregos e melhorar a qualidade de vida na Europa.

 

Esta é a ideia que UE tem para os investigadores e para as pequenas e médias empresas (PME).

 

Reduz-se a burocracia tornando, assim, a investigação mais atractiva às empresas criativas e aos investigadores mais motivados.

 

As mudanças têm efeitos imediatos no actual programa de investigação da UE, o 7.º Programa-Quadro (FP7).

Desde 2007 já foram financiados perto de 8 mil projectos.

 

Consulta Pública sobre Inovação e competitividade

 

 

 

 

A União Europeia quer continuar a apoiar as pequenas e médias empresas e organismos públicos.

 

Para isso quer saber quais as áreas onde é prioritário intervir no futuro.

 

Com o final, em 2013, do CIP (Competetiveness and Innovation Framework Programme), a UE lança uma consulta pública no sentido de avaliar o impacto e a necessidade de um futuro programa de apoio.

Com um orçamento de 3,621 milhões de Euros, o CIP apoia três áreas principais:

- Tecnologias da Informação

- Energia

- Inovação

Se estiver interessado em dar a sua opinião pode participar aqui até 4 de Fevereiro.

Qualquer pergunta que queira ver respondida, pode escrever para o endereço da CIP.

 

A Europa anda lenta. Economicamente claro, está. Mas porquê?

 

 

 

 

A Europa anda a ver se se livra da recessão económica. No entanto, a recuperação está lenta. Há diversas teorias e soluções mas segundo o Bruegel, um think-thank de Bruxelas, o problema está na falta de jovens com ideias novas que se possam tornar líderes de mercado.

 

Comparando com os Estados Unidos, na Europa só uma em cada cinco empresas conseguem criar riqueza e emprego de maneira consistente. Em contrapartida nos Estados Unidos mais de metade das empresas são recentes e concentram-se em sectores de rápido crescimento, exemplos da Google, da Microsoft ou da Cisco. Em relação ao peso do I&D, na Europa as jovens empresas representam 7% enquanto que do outro lado do oceano 35%.

 

O Bruegel mostra ainda que o mercado europeu é demasiado rígido e as políticas de apoio às PMEs falham por não serem bem direccionadas.

 

No relatório sobre este tema, o think-thank belga recomenda o financiamento precoce a projectos de alto risco, a redução dos custos para protecção dos direitos intelectuais e políticas competitivas direccionadas para mercados novos, regulações mais simples, neutras e globais.

 

Deve então a União Europeia olhar para o modelo económico norte-americano?

 

Rede Europeia de Empresas abre 15 pontos de contacto com a China e Coreia do Sul para as PMEs

Através da Rede Europeia de Empresas, a União Europeia abriu 15 pontos de contactos para as pequenas e médias empresas (PMEs) europeias.

Seguindo a premissa de que as PMEs são a solução para a crise, o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, vê esta abertura aos mercados chinês e sul-coreano como uma grande oportunidade de exportação para as PMEs europeias.

As PMEs e o novo Mercado Único Europeu: a love story?

 

A Comissão Europeia quer revitalizar o mercado único, acreditando na facilidade de adaptação, empregabilidade e rápido crescimento das pequenas e médias empresas para esse objectivo.

 

Assim sendo, estão previstos novos fundos, a partir de 2012, além de uma ajuda, inspirada no mercado francês, de modo a facilitar o acesso à Bolsa por parte das PMEs.

 

A enorme maioria das empresas europeias são PMEs. Bem que precisamos de uma final feliz.


Mais Mercado Único Europeu para promover a criação de emprego e estimular o crescimento económico

 

Cerca de 30 novas propostas devem ser publicadas a 6 de Outubro, incluindo nova legislação no campo dos impostos, falsificações e ajuda às PMEs no novo acordo de Mercado Único Europeu dinamizado pela Comissão Europeia.

 

Baseado no relatório Monti, publicado há uns meses, este acordo baseia-se numa nova estratégia de mercado único a que a comissão dá grande prioridade.

 

A Comissão Europeia quer revitalizar o acordo de Mercado Único, assinada há 25 anos e as PMEs, assim como o envelhecimento da população, são as grandes prioridades deste novo acordo.  Enquanto aquelas são vistas como arte principal da solução, a segunda é encarada como um dos maiores problemas para a economia europeia.


 

A Comissária europeia para I&D e Ciência, Máire Geoghegan-Quinn, anunciou o maior pacote financeiro de sempre nesta área: € 6,4 biliões para 2011.

Dia 19 de Julho saíram os primeiros detalhes deste pacote de ajuda comunitária que pretende revitalizar o crescimento económico e diminuir o desemprego através da modernização dos vários sectores económicos. Segundo informa a Comissão Europeia, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) terão um apoio de €1,2 biliões; €1,3 biliões para o Conselho Europeu de Investigação e €800 milhões para as PMEs, entre vários apoios neste pacote. A pergunta óbvia é: quem vai, de facto, beneficiar destas verbas? Uma respostas é: quem se empenhar.

PMEs são solução para o desemprego afirma Comissão Europeia, que quer incentivar ‘’internacionalização’’

 

 

Um estudo da UE veio confirmar o que há muito já se dizia sobre as PMEs: criam emprego, são mais inovadoras e conseguem ter uma taxa de crescimento muito acima das grandes empresas.

 

No entanto, segundo o estudo falta-lhes ''internacionalização’’, isto é, capacidade de exportar. A Comissão Europeia pretende uma expansão das PMEs no mercado global e, para esse efeito, providencia um fundo para facilitar esse processo nas economias emergentes como a China e a Índia, enquanto que são esperados mais fundos para entrar no mercado russo, tailandês e brasileiro.

 

Conferência para PMEs – a não perder

Nos dias 17 a 18 de Novembro de 2010, em Bruxelas, já durante a Presidência Belga da União, terá lugar uma conferência sobre investigação e inovação das pequenas e médias empresas (PME). Este evento coloca PMEs em contacto directo com membros de três presidências da UE -passado, presente e futuro. A conferência é a plataforma ideal para as PMEs exporem as suas ideias, dúvidas, contribuírem para ao actual programa-quadro, e procurarem influenciar, ao mais alto nível, os responsáveis políticos da EU. A conferência tomará a forma de uma “discussão à volta da mesa” e debate aberto onde todos podem participar.

O registo tem de ser feito online a partir de 25 de Junho.

Small is beautiful

Dois anos depois do Small Business Act(SBA) ter sido publicado, a Comissão Europeia analisou os resultados da legislação e concluiu que para a promoção das PMEs ainda existem alguns problemas por resolver.  Uma opinião partilhada por alguns stakeholders  que se têm envolvido neste debate. O UEAPME, associação que representa Pequenas e Médias Empresas, publicou um relatório sobre o impacto do SBA,  tem feito duras critic

as à falta de envolvimento por parte dos Estados Membros e acusam o executivo na União Europeia de se preocupar demasiado com os Bancos e empresas grandes, ignorando as PMEs.

Para dar um novo folgo a esta iniciativa, será publicado em Outubro deste ano, uma nova versão do SMA. Neste documento, a Comissão deve renovar a sua visão de  como é importante o papel das PMEs na estratégia Europa 2020. E sugerir caminhos para tirar o devido potencial destas empresas. Um dossier, em especial num país onde a maioria das empresas são pequenas e médias.

Microfinanciamento para microempresas

A Comissão Europeia lançou um instrumento financeiro de apoio às micro empresas e pessoas desempregadas que queiram lançar o seu próprio negócio. O European Progress Microfinance Facility (EPMF), constituído em cooperação com o Banco Europeu de Investimento e outras instituições financeiras, tem um orçamento de 100 milhões de euros, equivalente a cerca de 45 mil micro créditos durante um período de 8 anos. O EPMF funciona através da disponibilização de capital a todas as entidades fornecedoras de micro créditos (bancos, instituições, etc.). As micro empresas e pessoas desempregadas com projectos empreendedores que queiram beneficiar deste incentivo financeiro podem fazê-lo em qualquer uma destas instituições, a partir de Junho deste ano.

PMEs pagam menos

As PMEs que operam no sector dos químicos vão passar a pagar menos encargos administrativos relacionados com as obrigações de classificação, rotulagem e embalagem de produtos químicos. As taxas derivadas da regulação CLP (Classification, Labelling and Packaging Regulation), até agora dispendiosas para as PMEs quando necessitam de alterar o nome de substâncias ou harmonizar a classificação e rotulagem, passam a ser cortadas em 90% para micro empresas, em 60% para pequenas entidades e em 30% para médias empresas. Além desta medida, apresentada pelo comissário para a indústria e empreendedorismo Antonio Tajani, as empresas do sector passam a beneficiar da tradução em todas as línguas oficiais da UE dos guias publicados pela Agência Europeia dos Produtos Químicos (European Chemicals Agency - ECHA).